Resposta de uma médica carioca à mãe de Cabral

O maior bandido que já pisou o Rio de Janeiro, responsável pela morte de centenas de cidadãos fluminenses cariocas nas filas dos hospitais, por falta de atendimento, de leitos ou de medicamentos – isso pra ficar só na questão da saúde, sem falar nas pessoas que já morreram no Rio por falta de segurança e outras mazelas – condenado a 87 anos de cadeia, – por enquanto – foi transferido da prisão de Benfica, no Rio – onde tinha TV de 65 polegadas e banquete de lagostas – para uma prisão federal em Curitiba.

Durante a transferência, nesta quinta-feira,17, o perigoso bandido que, de 2007 a 2014 foi Governador do Rio de Janeiro com o nome de Sergio Cabral, aparece como um bandido comum que é, com pulseiras de prata nas mãos e nos pés!
Indignada com o que chamou de ‘humilhação’ ao pobre filho, a mãe do politico fez um desabafo, publicado num grande jornal carioca neste domingo, 20.
Veja o que disse a mãe do bandido que desviou cerca de R$ 270 milhões de reais dos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro:

A medica reumatologista Francinne Machado Ribeiro, que conhece bem a realidade da saúde na Cidade Maravilhosa, respondeu ao desabafo da mãe do bandido preso; Veja sua resposta publicada em sua pagina no face neste domingo,20.

“Dona Magaly Cabral,
também sou mãe. E nas horas vagas sou médica. Trabalho em um hospital público. De uma universidade. Estadual. No Rio de Janeiro. Como tal, assisti, impotente, a uma enxurrada de solicitações de medicações essenciais para a vida de milhares de pessoas ser negada por falta de compra. Vi, aterrorizada, centenas de leitos serem fechados no HUPE por falta de repasse de verba. E tive, desesperada, que negar admissões e internações justamente por falta de leitos.
O que durante algum tempo parecia ocorrer pela crise financeira se mostrou uma farsa.
Descobri, perplexa, que o dinheiro de merenda escolar e remédio era desviado para que o governador do Estado e sua esposa advogada esbanjassem em iate, quadros, viagens com fotos cafonas, joias e privada automatizada.
E, não por acaso, este senhor era seu filho.
Desculpe a minha falta de empatia, mas discordo categoricamente da sua afirmação. Seu filho não “cometeu erros”. Ele fez algo mais grave. Ele cometeu crimes. C-r-i-m-e-S. No plural. É fato que ele não deu ordens de matar, a partir da cadeia. Por um motivo muito simples: ele matou muita gente com sua caneta. Que lhe foi concedida para cuidar deste estado e não para se esbaldar em Paris com guardanapos na cabeça e Loubotin nos pés.
Abre parênteses para update:
Da cadeia ele não “mandou invadir”. No entanto, os lares dos cidadãos do estado foram invadidos com as imagens das mordomias concedidas ao seu filho. Enquanto milhares de presos semianalfabetos, negros e pobres apodrecem na cadeia superlotada, onde adquirem, entre outras coisas, tuberculose e sarna. E de sua nora desfrutando do conforto do seu apartamento no Leblon, ao passo que outras milhares de mães presidiárias são afastadas dos seus filhos.
E não, não compartilho da máxima que as mães podem tudo. Caso não tenha percebido, vou lhe contar um segredo: seu filho lhe deu presentes caros nos últimos anos? Saiba que eles custaram os rins, corações e fígados de pessoas doentes.
Fecha parênteses.
Humilhação é mendigar remédios e salários que lhe são devidos por direito. É ser achincalhado publicamente pelo seu patrão, como nós médicos fomos. É assistir inúmeros pacientes morrerem por falta de antibiótico e perderem seus transplantes por falta de imunossupressores.
Dona Magaly, me desculpe se não sinto compaixão e se acho que as algemas são um castigo leve demais.
Ao contrário da senhora, que tem acesso à coluna, sou mais uma médica tentando enxugar gelo todos os dias, além de tentar reconstruir, com muito trabalho, o hospital que seu filho quebrou.
Infelizmente, o meu lamento não desfaz a desgraça das inúmeras famílias que seu filho provocou. Isso sim faz sentido, minha senhora.”

Estivemos com a Doutora Francinne na semana passada. Por acaso ela é reumatologista da minha esposa.
Faço minhas suas palavras Francinne!

Bomba na delegacia de Pouso Alegre

Delegado chefe do Departamento de Policia Civil é preso pelo GAECO, acusado de integrar quadrilha que atuava no Triangulo Mineiro.

Estou em New Jersey desde a quarta-feira passada e devo descer para a Florida na quinta-feira onde ficarei mais uma semana… pois ninguém é de ferro!
Apesar da distancia, acesso diariamente minhas fontes em Pouso Alegre e região à procura de notícias policiais que valham a pena publicar. Não encontro. Em matéria de criminalidade Pouso Alegre é um marasmo só. É o dezembro mais pacifico dos últimos sete anos, desde que criei o blog. Não há homicídios – o ultimo aconteceu no dia 29 de outubro -, não há estupro, não há sequestro, não há roubo onde a res furtiva dê para comprar ao menos uma cesta de natal! Tem acontecido apenas pequenos furtos. O mais significativo deles foi o furto de uma aliança de casamento no bairro Cajuru – e nesse caso a culpa foi minha, afinal, segundo meus relatos, todo meliante que não é preso em flagrante, dobra a serra do cajuru! – Um vendedor de colchão em domicilio aproveitou que o anel dourado do cliente descansava solenemente sobre uma mesinha e o colocou na algibeira. Mas não foi longe. Quando passava defronte o quartel da PRE na MG 290 foi convidado a parar para um ‘cafezinho’. A aliança de ouro do sitiante estava em seu bolso… e virou pulseira de prata, para tirar o sono do vendedor de colchão!
Tamanha calmaria na criminalidade em Pouso Alegre, como sempre, anunciava uma tempestade. Acordei às cinco da manhã no aconchegante condomínio aberto, sem cercas ou muros, no distrito de Morganville, New Jersey, com a primeira mensagem bombástica: “o doutor André acaba de ser preso pelo Gaeco”! Não perdi o sono, pois esta notícia já era esperada.
André Vinicius Corazza é um dos 10 delegados presos na Operação Fênix do Gaeco. Um dos três no mais alto posto da policia civil no interior: chefia de departamento. Ironicamente ele assumiu tal cargo a exatamente uma semana, na vaga deixada pelo Dr. Cesar Augusto, que foi promovido a Chefe do Detran-MG. Até ser alçado interinamente à chefia do Departamento, Andre Corazza chefiava a 1ª Delegacia Regional de Pouso Alegre desde o início do ano.

Andre V.Corazza quando ainda trabalhava no Triangulo Mineiro


O crimes que levaram o jovem delegado Andre Corazza a receber as pulseiras de prata da lei, foram cometidos, em tese, no Triangulo Mineiro. Ele e quase uma centena de policiais civis de Uberlandia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Araxá e Belo Horizonte foram presos mediante Mandados de Prisão Preventiva expedidos pela Justiça de Minas Gerais. A “Operação Fenix” se estende também a Cascavel-PR e Cuiabá, no Mato Grosso.
A lista de crimes investigados pelos policiais do Gaeco nesta operação é extensa:
– Organização criminosa
– Associação criminosa
– Corrupção ativa
– Corrupção passiva
– Tráfico de drogas
– Estelionato
– Receptação qualificada (de roubo de carga)
– Falso testemunho
– Prevaricação
– Falsidade ideológica e
– Porte ilegal de arma de fogo
São 136 mandados de prisão preventiva expedidos. Dentro os ‘contemplados’ estão 11 delegados de polícia, 02 escrivães de polícia, 45 detetives e 07 advogados. Até o momento desta publicação mais de cinquenta policiais já haviam sido presos. Outros são considerados foragidos.
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO – órgão do Ministério Publico estadual, é composto por promotores de justiça e conta, em cada caso, com a participação de policiais civis, militares, policiais rodoviários federais e auditores fiscais do Estado.

Participaram da “Operação Fenix” 07 promotores de justiça, 03 auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais em dois helicópteros e 150 viaturas.
A prisão preventiva do delegado de Pouso Alegre resulta de delações premiadas de outros policiais de Uberlândia, presos em 2015, nas operações “Ali-Babá”, “Zeus”, “Ouroboros”, “100 Anos de Perdão” e “Efésios”. Eis porque, já era esperada.
Tão logo foi preso ao pezinho desta manhã em Pouso Alegre, o delegado André Corazza foi levado pelo Delegado Corregedor de Pouso Alegre, Altair Machado, para a Casa do Policial Civil em Belo Horizonte, onde ficará à disposição da justiça. Contra o até então chefe interino do 17º DPC de Pouso Alegre pesam, segundo fontes não oficiais, 03 mandados de prisão preventiva.

Será que depois dessa, a policia civil tal qual a ave, renasce das cinzas?

Confraternização da Policia Civil

Fim de ano batendo à porta! É momento de confraternização entre familiares, amigos, grupos de peladeiros, empresas, instituições…

Este sábado, 09, foi dia de festa para os policiais civis do 17º Departamento de Policia Civil de Pouso Alegre, afinal, ninguém de ferro e os policiais também são filhos de Deus…!

O dia festivo começou logo cedo, às dez da manhã, com o tradicional torneio de futebol soçaite entre escrivães, detetives e delegados de policia. Logo em seguida foi servido um lauto almoço, regado a muita loira… gelada para os adultos, e ‘refri’ para as crianças e abstêmios! – Teve até uma garrafa de Ypióca 160 que alguém ‘levei’, a qual caiu no gosto dos diretores da chinesa XCMG. Aliás, guardaram até a garrafa vazia, como recordação!

Em meio aos comes & bebes o delegado Cesar Augusto, chefe do Departamento, ladeado por André Corazza, delegado regional, fizeram o sorteio de presentes à crianças e adultos. Teve desde creme de barbear, passando por bicicleta até TV de 32. A festa aconteceu nas dependências do Sesi e varou o dia ensolarado!







Para a festa de fim de ano da Policia Civil ficar completa, só falta agora o governo do Estado atualizar o pagamento dos servidores, cuja primeira parcela ainda não caiu na conta, e pagar também o 13º ainda este ano.

Maria da Penha manda valentões para o xilindró

Um deles agrediu a ex-amasia na porta da delegacia e encarou o policial que o prendeu!

Apesar da sisudez e severidade da senhora “Maria da Penha”, de apenas onze anos de idade, muitos brucutus continuam desafiando a lei e descendo o borralho na cara-metade. Esta semana foram dois casos clássicos de valentões que acham que a mulher tem que ficar com ele, mesmo contra a vontade dela!
O primeiro caso aconteceu no meio da tarde de terça-feira,05. E o valentão foi ousado: ele desceu o borralho na amasia na porta da delegacia de policia e ainda encarou o policial armado!
Cansada das ameaças e agressões do ex-amasio Paulo Henrique Moreira Garcia com quem dividiu os cobertores por uns tempos, dona Carmem, moradora do velho Aterrado em Pouso Alegre, procurou a delegacia de policia do bairro Foch para pedir proteção. Mas o brucutu foi atrás. Em meio a novas ameaças, tentando convence-la a não prestar queixas contra ele, Paulo Henrique Moreira Garcia – que por acaso é usuário de drogas -, desceu-lhe o borralho ali mesmo, na porta da DP.
Ao se deparar com a cena de violência explicita contra a mulher, o detetive R.A. tentou cumprir seu papel de policial. E teve que lutar bravamente para prender o valentão. Para não ter que puxar o gatilho do trabuco, o policial bateu com a coronha da pistola na cabeça de brucutu enquanto rolava com ele na poeira, até a chegada de reforços.
Depois de alguns arranhões de parte a parte, Paulo Henrique recebeu as pulseiras de prata da lei e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP. Antes, porém, os tres, o policial, o brucutu e a senhora Carmem tiverem que ser medicados no nosocômio local, todos com escoriações generalizadas pelo corpo.
Paulo Henrique Moreira Garcia, 26, assinou o 129 praticado contra a ex-cara-metade e o 129 cometido contra o policial. E assinou ainda o 331 do CP por resistência. Por ora ele ficará hospedado no Hotel do Juquinha.


O segundo caso de violência doméstica da semana vem da vizinha Camanducaia, encravada nos pés da Serra da Mantiqueira, a 70 quilômetros de Pouso Alegre. O brucutu é o cidadão Lucio Flavio Martins Memoria. Lucio Flavio vive amasiado com dona Denise. Mas ela não sua única paixão. Ele é apaixonado também pela estonteante Severina do Popote!
Nesta quinta-feira, 07, ele passou o dia amarrado num pé de cana. Não satisfeito, à noite ele foi para o boteco abraçar a loira… gelada. Já no final da noite, quando chegou à sua casa, segurando uma tremenda tocha, exalando o terrível bafo de jiboia, Lucio Flavio pegou as enteadas de 6 e 8 anos e tentou leva-las para dormir com ele! Quando dona Denise tentou intervir, acabou entrando no borralho!
Quando a policia chegou, dona Denise contou que esta não foi a primeira vez que o companheiro lhe desceu a manguara. A ultima havia sido na semana passada.
– Ele costuma manter um facão pendurado atrás da porta do quarto para ameaçar a mim e as crianças – contou Denise.
Tal qual o brucutu Paulo Henrique, Lucio Flavio – que não é “O Passageiro da Agonia” – mas costuma manter a companheira e as crianças em constante agonia – recebeu as pulseiras de prata e depois de ser enquadrado na Lei Maria da Penha em Pouso Alegre, foi hospedar-se no Hotel do Juquinha!
As informações sobre o primeiro caso chegaram até este Blog através da própria vitima Carmem. Diz ela:
“… estou vivendo um trauma terrível! Tenho medo até de sair na rua mesmo ele estando preso. Estou toda machucada em casa e não saio do hospital desde o dia do ocorrido, pois fui jurada de morte por ele”
Em sua mensagem enviada ao Blog ontem à noite, Carmem agradece a atuação e atenção da policia e finaliza com um apelo dramático em defesa das mulheres vítimas do valentões:
“Por favor, nos ajude a garantir nosso direito de continuarmos vivas”

Assassinato em Munhoz

Em volta de uma ‘carreira’ de ‘farinha do capeta’, no capô do carro, Dandara recebeu cinco golpes de faca e morreu. O motivo do crime seria uma caguetagem sofrida anteriormente por um dos envolvidos!

Du Bragança…

Tres homens, dois com passagens pela policia por crimes diversos, estão envolvidos no crime. A participação de cada dos envolvidos no sinistro ainda continua obnubilada. Segundo consta do BO da policia militar, que prendeu o trio em poucas horas depois do crime, o autor dos golpes de faca que matou a jovem Dandara Camargo Brandão foram desferidos pelo amigo Eduardo Aparecido Camargo de Miranda, 36, o “Du Bragança”, mas ele alega que contou com a ajuda dos amigos Vitor Jose Pedro, o Vitão, 24, e Rony Charles Moraes de Araujo, o “Barbudo” 25.

Rony ,alcunhado pela PM devido às diversas abordagens, sendo uma delas por uso de droga e outra por porte de arma branca, de “Barbudo”…

Era fim de noite quando “Du Bragança” e Vitão chegaram ao Bar da Adriana, mãe de Dandara, onde ela estava na companhia de Rony “Barbudo” e saíram os quatros para usar drogas. Depois de passarem em outro bar, foram para uma estrada deserta no bairro Serraria, no GM Corsa branco de Du Bragança. A pretexto de conversar à sós, Du Bragança e Dandara desceram e se afastaram alguns metros do carro. De repente Du começou esfaquear Dandara. Rony e Vitão desceram do carro e interromperam a agressão. Du Bragança fugiu imediatamente no Corsa deixando os tres no local. Dandara morreu alguns metros depois do local onde fora esfaqueada, tentando caminhar em busca de socorro.
Essa é a versão de Vitão, que teria tentado socorrer a amiga.
Rony Barbudo se afastou a pé do local e foi preso mais tarde em casa. Ele disse à PM que inicialmente fora buscar socorro, mas achando que fora uma simples briga entre Du Bragança e Dandara, foi para casa dormir.
Eduardo Bragança foi preso algumas horas depois, tentando fugir da cidade em uma motocicleta, em direção à cidade de Bragança Paulista. Ele levava na garupa a amiga Ana Paula.

A versão de Du Bragança é ainda mais confusa. Primeiro ele admitiu que tinha uma rusga com Dandara, por conta de uma caguetagem anterior. Depois diz que no momento em que estava cheirando a carreira de ‘farinha do capeta’ no capô do Corsa, na estrada, Dandara tentou agredi-lo com uma pedra. Nisso Vitão desceu do carro e segurou Dandara, e Rony esfaqueou a amiga. Ele, Du, teria apenas tomado a faca das mãos de Vitão. Mas admite que, num ‘momento de loucura’, teria dados vários golpes de faca na cabeça, pescoço e costas de Dandara! Mais tarde disse que iria ‘assumir’ sozinho o crime.

Vitão ja ‘deve’ um homicídio cometido em 2014…

Dandara morreu antes de chegar ao nosocômio, nos braços de Vitão.
Todos os envolvidos sentaram ao piano do paladino da lei na Delegacia Regional de Policia de Pouso Alegre. Apenas Du Bragança de Rony Barbudo ficaram presos.

À exceção de Rony Charles Moraes de Araujo, o “Barbudo, contra o qual há registros de abordagens pela PM e os registros de uso de droga e porte de arma branca, os demais, Eduardo Aparecido Camargo de Miranda, o “Du Bragança”,  Vitor Jose Pedro, o “Vitão”, e Dandara Camargo Brandão, são figurinhas fáceis no álbum da policia por brigas e envolvimento com drogas. Em 2011 Dandara escapou por pouco da morte, quando, durante uma briga na rua, recebeu um golpe de faca no abdome e teve as vísceras expostas. Em abril de 2014 depois de uma briga iniciada no mesmo Bar da Adriana, “Vitão” matou a golpes de faca o desafeto Ueslem Alves. Ele estava em liberdade aguardando o julgamento pelo homicídio.

O crime aconteceu no inicio da madrugada do dia 02 de setembro, numa estrada deserta, na zona rural de Munhoz, a 90 quilômetros de Pouso Alegre… Mas, para a policia, ainda tem carta fora desse baralho…!

Policia Civil prende estuprador de Extrema

Ele estava sendo investigado por roubo de celulares e de abuso sexual de um casal de adolescentes.

Fabio Ramos da Silva Braz confessou o roubo, mas negou o estupro…


O hediondo crime aconteceu no final da noite de sábado, 25, no interior do apartamento no bairro Portal de Extrema, na progressista cidade a meio caminho entre Pouso Alegre e São Paulo.
A adolescente V.M.A, 15, estava em casa, na companhia do namorado G.T.C., 16 anos, quando um sujeito magro, de cor negra, estatura mediana, usando camiseta, bermuda e chinelos invadiu o apartamento brandindo uma faca. Depois de perguntar pela mãe e constatar que os adolescentes estavam sozinhos casa, o meliante inicialmente tomou-lhes os celulares. Em seguida ordenou que eles tirassem a roupa e obrigou o garoto a fazer sexo com a namorada na frente dele. Como o garoto não conseguiu consumar o ato, o meliante o trancou no banheiro e levou a garota para o quarto. Algum tempo depois foi embora levando o celular de ambos e R$30.
Emocionalmente abalada com a situação, a garota não conseguiu relatar o que se passou no interior do quarto com o bandido. Mais tarde acompanhada de familiares ela foi encaminhada para exames no hospital local. Desde então a policia civil passou a investigar o roubo seguido de estupro.
Na segunda-feira,27, os pupilos do delegado Valdemar Lidio Gomes Pinto conseguiram identificar o estuprador. Trata-se de Fabio Ramos da Silva Braz, 36 anos, morador das imediações do local do crime.
A pedido do zeloso delegado, o homem da capa preta decretou a prisão temporária do estuprador do Portal de Extrema. Ele sentiu o frio das pulseiras de pratada lei às quatro e meia da tarde desta quarta-feira,29. A prisão se deu no interior do bar do Marcio, na Vila Esperança. Quando os policiais chegaram ele já estava nas unhas de populares. Aliás, a prisão do meliante evitou que ele fosse linchado por populares revoltados com o hediondo crime.
O roubo dos celulares foi ‘um ponto fora da curva’. O que Fabio queria mesmo era abusar da adolescente. Para isso ele passou a filmar a rotina do prédio de apartamentos, e só entrou em cena quando constatou que a mãe dela estava ausente. O namorado dela estava ‘no lugar errado na hora errada’. Ou não!
As roupas que usava no momento do crime, o estuprador dispensou numa caçamba de entulho. Os celulares ele jogou num córrego onde os detetives o apreenderam.

O celular da garota foi encontrado no córrego, no local indicado por Fabio Ramos.


Ao ser preso Fabio Ramos confessou o crime de roubo. Mas jurou de pés juntos que não abusou sexualmente dos adolescentes! Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela… Fabio Ramos sentou ao piano, assinou o 157 e o 213 e foi se hospedar no velho hotel do contribuinte de Extrema.

Latrocínio em Extrema

Comerciante reage a assalto e é assassinado dentro de casa.

O sinistro aconteceu às nove e meia da noite desta segunda, 23, no bairro Morbidelli, em Extrema, na fronteira sul de minas com o Estado de São Paulo. Ao sair ao portão de sua residência para atender a campainha, o comerciante João Batista de Almeida foi surpreendido por três assaltantes armados de revolver, e levados para o interior da residência.
No momento do assalto, o irmão de João Batista, Jose Roberto de Almeida, 54, tentou intervir, entrou em luta corporal com um dos assaltantes e acabou sendo baleado no peito. Ele foi socorrido mas acabou morrendo ao dar entrada no Hospital.
O trio de assaltantes encapuzados, sendo dois homens e uma mulher, dobrou a serra do cajuru em um Fox preto, levando R$ 3 mil e pacotes de cigarros.

Homem morre queimado por amor em Extrema

ExtremaA progressista Extrema, a meio caminho entre Pouso Alegre e São Paulo, parece mesmo fadada a continuar ilustrando as paginas policiais. A PC ainda nem fechou as investigações sobre o caso Larissa, de repercussão nacional, e já tem outra morte suspeita para investigar!

Embora os protagonistas da vez tenham menos brilho ou visibilidade social que a jovem universitária, seu namorado modelo e seu algoz empresário da moda, o motivo para o sinistro é bem parecido: paixão!

Chamados por populares ao pé da noite de quarta, 18, os anjos do SAMU de Extrema encontraram o cidadão Rafael Freitas Timóteo da Silva perto da rodoviária, – que concidencia! – completamente nú e em chamas! Levado para o hospital da cidade, ele ainda teve tempo de narrar seu infortúnio…!

– Eu estava passando pela escadaria de acesso à rua Egidinho quando de repente apareceram duas pessoas e me mandaram tirar a roupa… Aí jogaram um liquido sobre o meu corpo e atearam fogo!

Ao registar o fato os policiais militares interpelaram a ex-companheira de Rafael, Celiane Freitas Bertolotti, suposta pivô do sinistro. Segundo Celiane, há cerca de quatro meses ambos haviam terminado o relacionamento. Mas Rafael não aceitava!

– Ele me enviou uma mensagem de texto dizendo: “Prefiro não viver do que ficar sem voce!”. Se você não voltar, vou me suicidar… – teria dito o ex-companheiro.

Rafael não resistiu aos ferimentos causados pelas queimaduras. Seu corpo passou por exame de necropsia na manha desta sexta, 20, no IML de Pouso Alegre. Além das queimaduras de primeiro e segundo grau em quase cem por cento do corpo, Rafael tinha também dezenas de tatuagens! Figuras tais como “Coringa”, bola de bilhar, anjo, figura feminina oriental, palhaço…! E as mensagens “Amo a vida; namoro a morte”; “O promotor é só o homem, Deus é o Juiz”; “Ryan” e “Josefa”. E a mais contundente e provável causa da morte: “Celiane, amor eterno”!

Celiane, o amor eterno de Rafael, informou ainda ao policiais que antes do fato teria visto o ex amasio no local dos fatos portando dois vidros de álcool. E disse mais.

– Ele comprou o álcool na mercearia do Marçal, no bairro Roseira! – afirmou ela.

Rafael Freitas Timoteo da Silva, 24, natural de Osasco-SP, tinha duas passagens por trafico de drogas no Estado de Minas.

Teria sido mesmo suicídio? Ou assassinato por vingança? Desacerto de drogas? Ou queima de arquivo?

Em tempos de pessoas fingidas e dissimuladas, como vimos no “caso Larissa”, é bom não acreditar na primeira impressão…

Este é mais um caso para o cauteloso delegado Valdemar Lidio e seus atentos pupilos investigarem!

 

Assassinato no pesqueiro em Extrema

revolverPassava pouco das 04h00 da manha deste domingo quando um cidadão jovem – vinte e poucos anos – chegou ao Restaurante Pesqueiro Rosa Mar na cidade de Extrema. Minutos depois chegaram dois motoqueiros, ambos trajando preto, um deles sem capacete, usando apenas touca preta da própria blusa e abriram fogo contra o tal jovem.

Segundo um segurança do local, ambos desceram da moto vermelha, sacaram as armas e sem aviso atiraram ao mesmo tempo!

Segundo o perito criminal de Pouso Alegre, que esteve no local, o corpo apresentava quatro perfurações de bala. Dois na região torácica e dois nas costas.

O jovem executado na porta do pesqueiro não portava nenhum tipo de documento. Ele levava no bolso apenas o celular e um isqueiro à gas. Ao lado do corpo o perito achou uma cédula de R$ 50.  Segundo ainda o perito, o morto é de cor parda, aparenta 20 a 25 anos, mede cerca de 1,75, trajava no momento camiseta e bermuda branca Hollister e possuía uma tatuagem no peito, outra nas costas e uma em cada braço. Uma com o nome “Rosiane”!

O corpo sem identificação passou por necropsia no IML de Pouso Alegre e foi sepultado em ‘cova rasa’! Até o momento desta publicação, 15h00 desta segunda 16, ninguém havia reclamado o corpo e a policia ainda não havia identificado nem a vitima e nem os autores da execução criminal!

Lucas Gamero saiu da cadeia

Momento emq ue Lucas deixava o Hotel do Juquinha. (Foto;Reprodução EPTV)

Momento em que Lucas deixava o Hotel do Juquinha, ladeado pelos seus advogados. (Foto: Reprodução EPTV)

Lucas passou exatamente uma semana atrás das grades, enquanto a policia civil de Extrema buscava indícios e provas que o ligassem ao assassinato da namorada, ocorrido no dia 23 de outubro. Além da situação complemente obnubilada, ele havia sido acusado pelo seu namorado e patrão Beto Freire, de estar envolvido no crime.

A prisão do casal Valdeir e Rosa, que ‘arrebataram’ Larissa na rodoviária na tarde do monstruoso crime e a levaram para a casa de Beto Freire, foi fundamental para isentar Lucas no imbróglio…

– Não havia ninguém no local do crime além do Beto – Disseram Valdeir Bispo e Rosiane Rosa.

Segundo levantamentos dos policiais civis, durante o sequestro e assassinato de Larissa, Lucas estava na loja do empresario em outro ponto da cidade, na qual trabalhava.

– Ele teria sido ‘enrolado’ por Beto através do celular, para continuar na loja, pois ele – Beto – estava resolvendo uns probleminhas em casa e mais tarde iria para a loja! – disse um dos policiais que investigaram exaustivamente o caso.

O álibi e bom. No entanto as investigações continuam. A policia quer saber se Lucas ao menos sabia o que iria acontecer e, se, depois do acontecido, ele ficou sabendo do crime.

Beto Freire e Lucas Gamero sentaram frente à frente na tarde desta quarta, 11, diante do delegado Waldemar Lidio na Delegacia Regional de Pouso Alegre. Durante a acareação Beto Freire permaneceu cabisbaixo e calado. Não disse uma palavra. Não voltou a acusar Lucas de participação no crime.

Lucas Gamero deixou o Hotel do Juquinha na noite desta quarta feira, 11, onde seus advogados o esperavam. Magro, abatido e sem os cabelos que lhe davam o ar de modelo, ele se mudou imediatamente para São Paulo onde aguardará em liberdade o desfecho das investigações!